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quinta-feira, 31 de março de 2011

ENTRE O PENSAR E O VIVER

Aristóteles certa vez proferiu “A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las”; Voltaire certa vez proferiu “A primeira lei da natureza é a tolerância – já que temos todos uma porção de erros e fraquezas”; Alguém proferiu “Saber e não fazer ainda não é saber” – esta eu prefiro usar assim: “pensando, morreu um burro”.

Leaonardo da Vinci certa vez proferiu “A sabedoria é filha da experiência” e Santo agostinho complementou com “Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência”. Gosto também da frase de Sandra Carey, quando diz “Não confunda jamais conhecimento com inteligência. Um o ajuda a ganhar a vida; o outro a construir uma vida” e a frase de Maurice Freehill em que “Quem é mais tolo: a criança que tem medo da escuridão ou o homem que tem medo da luz?”. Ou Kennedy com “Aqueles que tornam impossível uma revolução pacífica tornam inevitável uma revolução violenta” e alguém desconhecido com “somos o resultado de nossas escolhas”.

De fato, quanta sabedoria nestas palavras. Feliz daqueles que buscam vivenciar estas palavras. Que buscam enfrentar seus medos, suas verdades e, principalmente, suas atitudes. Alguns devem pensar que tenho lido muitos livros e meditado demais. Na verdade estas frases foram tiradas do site “Frases para MSN” (http://www.frasesmsn.com.br/) para abreviar meu intento com elas, aqui. Não pretendo criticar as pessoas que possam fazer uso de fontes do tipo ou de frases do tipo, porque também costumo me valer delas quando se faz pertinente seu uso. Busco, sim, é chamar a todos amigos e conhecidos para buscar vivenciar isso de forma prática e, assim, efetiva.

Quando tive o insight de criar um grupo de ciclismo, em 2010, pensei em formar um meio de evolução, de cooperação, amizade, trocas, críticas (construtivas, sempre) e outros valores já mencionados em muitas postagens passadas. O que antes eram apenas 5 ou 6, hoje são dezenas e até centenas. A partir de conversas abertas, troca de percepções, enriquecimento e muitas críticas, fomos ganhando simpatia e nosso contingente foi crescendo.

O que hoje eu percebo de forma subjetiva (ou não) é que perdi um pouco daquele tipo de convivência que fez o grupo crescer. As vezes tenho a impressão de que sou aquele que dita as regras e que elas são assim e acabou!!! O que, para todos que me conhecem, é irreal. O que faço é propor, sugerir, sustentar a sugestão com argumentos e agir de acordo com o proposto. Hoje em dia, sinto muita falta de contra argumentos, francos, sem receio de que possam “pegar mal” ou de que a pessoa possa se “expôr demais”.

O objetivo desta postagem é estimular as pessoas para que se expressem sim, sem medo de serem alvos de críticas. São as críticas que nos fazem refletir e rever nossa postura no mundo, que transformam nosso modo de agir. são as vivências que nos fazem crescer como espírito e, assim, nos dão luz. Não sejamos adultos com medo da luz, melhor então voltarmos a ser crianças, espontâneas, verdadeiras e francas. Se não experimentarmos, não saberemos se teríamos aprendido alguma lição, conforme dizia nosso amigo Leonardo da Vinci.

Ao contrário do que muitos podem pensar, fico muito contente quando alguém se aproxima e me relata suas percepções. Mais contente ainda quando me relatam as percepções negativas, e o fazem buscando minha reflexão, minha releitura e minha constante metamorfose. Posso dizer que lembro exatamente destas pessoas e as guardo com muita admiração.

Concordar e parabenizar é agradável, óbvio. É um retorno positivo mas não mantém a nossa “roda viva”, nossa engrenagem evolutiva. Não me faz sentir a “porção de erros e fraquezas” que sou e que todos nós somos. Muitos elogios me trazem desconfiança e insegurança.

Não imagino uma revolução pacífica, como a que pregamos através do uso da bicicleta sem esta comum troca. Não imagino descobrir meus defeitos e me corrigir sem alguém que os aponte no meu cotidiano, nas pequenas coisas. Não imagino um grupo coerente e unido, sem esta liberdade de comunicação e comunhão. Somos diferentes graças a Deus. E graças a isso que podemos aprender o que cada um tem de melhor para oferecer, e sempre temos algo. Sejamos sábios para aproveitar isso da forma mais saudável.

A sabedoria se constrói com simplicidade e humildade. E para ir ao encontro dela é necessário nos colocar à prova e não ter medo de saber quem somos realmente.

Já estou sendo repetitivo... Só queria fazer um desabafo construtivo... Espero que tenha conseguido...

Gostaria de saber uma última coisa.... O que vocês pensam disso?!? Deixa um comentário aí...

;)

Um forte abraço a todos e todas!!!

5 comentários:

  1. Oi Leandro...gostei muito do texto...não tema é o elogio é sincero e há coisas que merecem ser elogiadas sim...mas tem algo que enquanto fazíamos a pedalada de terça ficou martelando na minha cabeça...será que já não está na hora do "grupo" também participar de alguma forma na "montagem" do itinerário??? Será que isso não poderia ser um catalisador para que o grupo se reorganizasse...e assim formasse uma identidade mais forte e participativa...talvez estejas certo o grupo está tomando uma forma diferente daquela que esperavas, têm-se um grupo mais acomodado... ...
    Penso que a cada em encontro poderíamos eleger 1,2,3 membros para serem os responsáveis do pedal da semana seguinte (itinerário...)...quem sabe com tua orientação. Eu inclusive já sou voluntária...
    Com certeza há mais ações a serem feitas..mas delegar tarefas e dividir responsabilidades é um bom começo para que as pessoas sintam-se mais a vontade de se exporem e se posicionarem...
    Grande abraço!!!

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  2. Prezado Leandro
    Tens razão quando fala que as críticas nos levam a frente desde que sejam abordadas de forma sincera e com respeito, e percebo que assim como fala também sabe ouvir e analisar, assim foi quando sugeri camisetas "normais" para o grupo, lembra?. Nossas vivências, fracassos e experiências (boas e nem tão boas assim)é o que formam nosso caracter e nossa maneira de encarar os problemas no decorrer desta nossa breve estadia aqui na terra. Como diz o ditado "O QUE SE LEVA DESTA VIDA É A VIDA QUE SE LEVA" e é assim que devemos agir, sempre. Quanto ao grupo creio que liderar muitas vezes "é administrar conflitos" e não vejo nenhum problema nas questões que tens abordado (como a segurança do grupo por exemplo) e havendo a necessidade de me opor o farei dentro do respeito e do bem querer de um grupo, por esta razão não concordo que muitos ainda se achem no direito de questionar este ponto dizendo que "tem direito de não querer usar" como aconteceu com alguns integrantes sobre esta questão. Podes e deves ser mais firme neste ponto, apoio com certeza não faltará ok? Para encerrar, agradeço a oportunidade de pedalar contigo e com os demais curticeiros e tenha a certeza que quando for preciso me manifestarei de forma coesa e direta. Grande abraço.
    Marcello C. de Oliveira - Laranjal
    Pedal CURTICEIRA - PElotas - RS

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  3. Meu “bruxo”
    Pessoas de atitude e que fazem acontecer não representam 0,001% dos 7 bilhões de indivíduos neste planeta. E eu o considero parte deste 0,001%. Entretanto, aproveitando a onda de frases, aquela frase que nossos avós diziam: "cada cabeça é uma sentença" tem muito haver, certamente, com cada um do grupo, que pedalam para um propósito. Uns para atingir objetivos, outros para espairecer, outros para treinar, outros simplesmente por pedalar, outros para conhecer pessoas, outras para saber o que a pedala proporciona além de um esporte (me refiro ao lado social, espiritual e por ai vai). O que me refiro é que em nosso caso, a bicicleta é somente um veículo para descobrir/imergir n’uma caixa preta, que somos nós mesmos.
    Quanto ao seu relato, estou de acordo. Acho que a participação do grupo deve ser maior nas atividades, como também dito pela Letícia. Devemos pensar também no que o grupo proporcionou a cada um. Talvez muitas coisas tão belas que nem imaginamos, e as nem a própria pessoa que recebeu saiba.
    Ontem mesmo, a base de um bauru e uns copinhos de ‘bera’, conversávamos sobre “acomodação” e “fraternidade” da população brasileira. E chegamos à conclusão que... “cada cabeça é uma sentença”... A fraternidade esta muito e muito e muito longe de nós. (essa foi só para cutucar)

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  4. Fiquei contente quando terminei de ler. Estou começando a pedalar agora mas sempre me sinto à vontade em lugares onde posso dizer o que sinto. Educadamente, delicadamente, mas sempre honestamente.
    Fico pensando às vezes que vivemos num momento muito estranho onde se fala muito em liberdade de expressão - e se pode dizer em mil lugares o que quiser - mas ao mesmo tempo em muitos e muitos casos criticar significa ofender e isso causa uma estagnação que me angustia muito.
    Eu resolvi pedalar porque precisava de endorfina no meu sangue e achei esse um jeito de fazer além de um bem pra mim, mas um bem social. Os passeios chamam atenção, causam algo e isso já me deixa feliz. É um trabalho de formiguinha, mas qualquer grande revolução - como tu mesmo falou - precisa desse trabalho. É uma questão de respeito, de construir de horizontalmente, de ouvir os outros. Concordo contigo em gênero, número e grau! E pode contar comigo pra pensar em grupo.

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  5. O Pedal Curticeira é um sucesso ! Acho que a manutenção do carater
    filosofico, educativo, de concientização ,não deve jamais ser
    esquecido. As vezes fazemos algumas pedaladas não oficiais e
    constantemente nos cruzamos com outros amantes do ciclismo. Nem todos
    tem a preocupação com a segurança, com a educação e divulgação de uma
    conduta exemplar na comunidade com referencia a estes quesitos. Acho
    importante que a inserção de todos os componentes no grupo de pedal
    Oficial,seja precedida da observancia de todas as normas de segurança,
    de obediencia a quem estiver capitaneando o grupo e adequação ao
    convivio solidario. Quando uma boa ideia se expande, com certeza é
    acolhida por muitos, muitos que as vezes não tem a ideia da
    responsabilidade que é,conduzir um veiculo fragil neste transito cada
    vez mais agressivo. Quero te parabenizar ,pelo sucesso que este grupo
    vem conquistando junto a comunidade e sempre que necessitarem estarei
    disposto a participar. E vamu pedalaaaaaaa....

    Rubens Lisboa

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