O sábado do dia 4 de dezembro representou um grande desafio para muitos "curticeiros" que se aventuraram no PEDAL CURTICEIRA até a Estação de Tratamento de Água MOREIRA, onde o grupo acompanhou o processo de tratamento de água que abastece grande parte do bairro Fragata e algumas propriedades rurais de Pelotas/RS.
Conforme o programado, pedalamos por 23km até a propriedade do SANEP. Debaixo de um sol forte que deu uma castigadinha aos menos acostumados a este tipo de desafio, nossas dificuldades foram superadas mais uma vez. Uma mãozinha nas costas pra dar aquele empurrão, algumas paradas para reagrupar e segue a “bailanta” ciclística pela estrada velha entre Pelotas-Canguçu. Entre conversas, risos, uma poeirinha aqui e outra ali, lamentos e sobretudo positividade chegamos à entrada da estação no qual tínhamos uma visita técnica agendada.
Estilo é importante. |
Seja como for, dê preferência à tração animal. |
Fotinho para eternizar o momento e entramos no lindo e refrescante corredor cercado por um imenso bambuzal que nos deu a sensação de percorrer em uma estrada provida de um belo ar-condicionado natural. Nestas horas que a gente pode verificar na prática a eficiência refrigeradora da vegetação. Desfrutar de uma sombra natural em um momento como este é necessário para que possamos entender o quanto é importante viver em um ambiente arborizado.
Nos recuperamos do desgaste da ida contemplando a linda propriedade da estação. O pessoal tomou água, deixou suas tensões líquidas no banheiro, algumas barrinhas de cereais se perderam no estômago de muitos e começamos a acompanhar o processo de tratamento da água desde a captação até a distribuição. Como chegamos em horário pós-expediente de sábado os técnicos já tinham sido liberados e quem fez a apresentação com toda a boa vontade foi a operadora Andréa.
Percebemos então que Represa Moreira é uma das mais antigas estruturas de estruturação urbana de Pelotas, tendo sido construída no ano de 1872 e sua estação de tratamento (Hidráulica) funcionava desde o final do século XIX sob a força gerada pelas máquinas a vapor até hoje preservadas. Podemos visualizar a caldeira que alimentava o fogo necessário para fornecer energia para a engrenagem da Casa de Máquinas.
Após uma viagem no tempo, retomamos nossas energias de volta à nossa selva de pedras. O sol já mais ameno nos concedeu um retorno menos árduo e tranquilamente chegamos ao largo do Teatro Sete de Abril, nosso tradicional local de encontro.
Agora já podemos ir para casa, “desencilhar” as bikes e se preparar para mais uma confraternização do grupo na Cervejaria Santa Martha onde a galera encerrou o sábado na companhia de bons amigos e embalados pelas ondas sonoras do bom e velho rock’n roll!!!
Obrigado a tod@s por mais esta enriquecedora experiência!!!
Tcheeee
ResponderExcluirbom ver o amigo empenhado numa atividade tao prazerosa e saudavel como a bike. Bom tambem ver que o numero de adpetos só aumenta a cada pedal.
Tcheeeee, parabens e boas pedaladas
Bah, que passeio incrível! Saudável, ecológico e cultural! Puderam conhecer de que maneira é realizado o tratamento da água - um bem tão importante para o planeta. Agora acertei!
ResponderExcluirAh, e a 22ª foto foi o melhor registro!
Beijossss!
Hj estive lá, mas só consegui entrar e fazer uma foto do prédio com a torre e o relógio. Há muitos anos era aberto para fazer-se piquenique. Muitas vezes fui com meus pais e irmão lá na E.T.A. Moreira.
ResponderExcluirHj peguei um solaço de torrar na volta e a agua morna do Camelback foi um desafio extra!
Pena eu não ter entrado em contato antes, o passeio solitário é pouco motivador!
Abraço a todos!